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Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2013
 
Ato 2: o perigo de não garantirmos nossas especificidades de Escola Básica

No próximo dia 30 de setembro de 2013, reúne-se, mais uma vez em Brasília, o Conselho Permanente de Reconhecimento de Saberes e Competências (CPRSC). Como resultado das primeiras reuniões, foi elaborado documento que estabelece, dentre outros pontos, os critérios a serem considerados no processo de reconhecimento desses saberes e competências [leia aqui]
A consultoria jurídica e um grupo de professores representantes da ADCPII vêm se debruçando na análise de diferentes fontes que abordam esse tema. Para tanto, no Boletim Eletrônico de 19 de setembro, a Diretoria da ADCPII apresentou material informativo sobre esse assunto. E, visando a aprofundar esses estudos, convidou a Profa. Glorya Maria Alves Ramos, membro da CPRSC, designada pelo MEC, a participar do encontro realizado em 19 de setembro na sede da associação.
Nessa ocasião, analisamos as Diretrizes e Pressupostos divulgados durante a semana e percebemos a ênfase que, no documento elaborado pelo CPRSC, se confere ao trabalho realizado nos Institutos Federais. Em outras palavras: avaliamos que a concepção que norteia os parâmetros e diretrizes estabelecidos privilegia a realidade dos professores da Educação Profissional, Técnica e Tecnológica, deixando de considerar a realidade dos professores vinculados à Educação Básica, não vinculados a estes Institutos Federais ou à Universidade. Durante a reunião, nossa preocupação direcionou-se ao fato de que as atividades a serem pontuadas referem-se sobretudo àquelas de pesquisa, extensão, participação em comissões, bancas, grupos de trabalho, orientação de estágio, desenvolvimento e produção de tecnologias, dentre outras, e não às específicas da docência, como o ensino, até então priorizadas na nossa instituição. Lembramos que a grande maioria dos docentes do Colégio Pedro II trabalham no limite da sua carga horária de trabalho em sala de aula e pouco incentivo receberam ou recebem para o desenvolvimento de programas de extensão, pesquisa e formação continuada, privilegiado nas diretrizes estabelecidas.
Ouvimos, por parte da representante designada pelo MEC, explicações relativas à proposta de pontuação em cada um dos saberes e competências elencados no documento e, sobretudo, para as questões que envolvem as normas para a obtenção da RSC para os professores mais antigos e a extensão da RSC para os professores aposentados, itens que ainda estão em fase de discussão na CPRSC. Também fomos informados de que os trabalhos realizados em outra comissão, para que professores com doutorado possam obter o nível de professor titular, encontram-se adiantados.
Mesmo discordando da forma como a Profa. Glorya Maria Alves Ramos foi indicada para participar da CPRSC, isto é, sem a indicação da comunidade que representa, indagamos, ao longo da reunião, sobre as ações que pretende pôr em prática para exercer sua função de representante da comunidade. Recebemos a resposta de que desconhecia se tem o poder de convocar reuniões, mostrando-se, entretanto, receptiva a informar e discutir com a comunidade que representa os encaminhamentos que se farão daqui pra frente.
O grupo de professores que participou desse encontro, face à importância dessa temática, entendeu que se faz necessário ampliar as discussões no sentido de defender na Comissão Permanente o atendimento a nossas especificidades. Dessa forma, ressaltando o que pretende o documento, isto é, focar a missão institucional, o grupo solicitou à representante que aproveitasse o contexto em que recentemente o MEC reconhecia essas especificidades em relação ao processo eleitoral para escolha dos novos Diretores Gerais de campus, evitando a velha lógica de que o que serve aos Institutos Federais serve ao CPII.
Nessa perspectiva, além de divulgarmos em nossos meios de comunicação, as informações relativas ao RSC, estamos encaminhando as seguintes estratégias:

  • propor aos Chefes de Departamento que promovam, nos espaços das reuniões pedagógicas, a análise do material que ora divulgamos;
  • acompanhar a formação das Comissões locais que deverão ser instituídas;
  • encaminhar à Pró-Reitoria de Extensão e Pesquisa os resultados de nossos estudos;
  • instituir um GT que acompanhe e proponha ações no sentido de definir o perfil identitário que contemple nossas especificidades;
  • encaminhar ao Sinasefe, Proifes, Conif, além da representante da comunidade docente nomeada pelo MEC como membro da CPRSC, profª Glória Ramos, nossas análises e preocupações quanto às especificidades do trabalho docente realizado até então no CPII;
  • estender a todos o convite para que nos empenhemos nessa discussão.

Por fim, queremos ressaltar que:
- os aposentados, aqueles que sempre construíram saberes, competências e ensino de qualidade ao longo dos anos no CPII, mais uma vez estão sendo prejudicados. Com a mudança na carreira, ou seja, a instituição da GBTT, que alterou as classes e criou novos níveis, muitos aposentados deixaram de ocupar o final da carreira, onde se encontravam. Além do mais, muitos se aposentaram sem mestrado ou doutorado. Agora, com a implementação da RSC, eles não podem ser, novamente, prejudicados.
- É preciso estarmos atentos a que todos os docentes, de todas as instituições federais, tenham as mesmas oportunidades na comprovação de seus saberes e competências. Neste sentido, os professores que trabalham com a Educação Básica, há muitos anos, também não podem ser prejudicados.
- a nossa luta para que todos os docentes do CPII possam realizar os cursos de mestrado e doutorado, com liberação total da carga-horária, continua. E que a redução da carga-horária é fundamental para que programas de pesquisa e extensão, voltados para a Educação Básica, sejam efetivamente implementados no CPII.

 
DCPII tem acordo com CONSUP e Reitoria para liberação dos professores que desejam participar do EPAD.XXXXXXXXXX

Considerando a importância do EPAD e buscando dirimir dúvidas que ainda possam existir por parte de alguns diretores gerais, informamos que a decisão de liberar o ponto dos professores inscritos no evento foi acordada com o CONSUP, em reunião realizada no dia 27/02/2013.
Informamos ainda que esta decisão foi reafirmada pela Reitora pro tempore, profª Vera Maria Rodrigues, por ocasião da reunião entre a Reitoria e membros da Diretoria da ADCPII para tratar da realização do encontro, quando também se fazia presente a pró-reitora de ensino profa. Anna Cristina Cardozo da Fonseca.

 
Crônica de uma morte anunciada!

Como podemos relembrar através da imagem acima, a ADCPII vem denunciando a morosidade no processo de climatização e os riscos de se inverter as ações na resolução do problema, estocando aparelhos sem que as devidas providências para sua instalação estivessem em curso. O que não podíamos prever é que, além dos danos ao patrimônio pelo armazenamento e estocagem em condições precárias, os aparelhos também pudessem ser furtados do colégio sem que a equipe de segurança e demais responsáveis administrativos se dessem conta do fato. Maior estranheza nos causa por tomarmos conhecimento do furto, no Complexo São Cristóvão, por meio da mídia e pelo fato da reitoria ainda não ter se pronunciado diante da comunidade escolar para esclarecer o ocorrido e encaminhar o problema.

 
Plantão Jurídico
 

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