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Rio de Janeiro, 17 de maio de 2009
 
PLANTÕES JURÍDICOS

 
DOMINGO É DIA DE CINEMA
Dia 17 de maio, às 9h,

no Cine Odeon Petrobras

Ingresso: R$ 2,00

 

Filme: O QUE VOCÊ FARIA - O MÉTODO

Sete executivos disputam uma única vaga em uma empresa. Eles chegam para o teste de seleção no mesmo dia em que Madri é movimentada devido a marchas de protesto contra a globalização e a política monetária do FMI, que realiza sua reunião no mesmo prédio em que estão. Logo os candidatos são informados que serão submetidos a uma seleção diferente, chamada de Método Grönhom. Nele o grupo é deixado a sós em uma sala, sendo promovidos vários testes via computador que têm por objetivo analisar a interação entre eles. De início todos acreditam ter total controle sobre seu comportamento e emoções, mas os jogos os colocam em situações-limite que, aliado ao fato de saberem estar sendo observados, os colocam em um nível de tensão insuportável.

DEBATE: O TRABALHO ENOBRECE O HOMEM?

Com:

. Guilherme Marques Soninho, Historiador e Colaborador do NPC
. Marildo Menegatti, Professor da UFRJ
.Marcelo Machado, Militante do Movimento dos Trabalhadores Desempregados

 
FESTA DA AMIZADE – 25 ANOS DE PEDRINHO
Professores da Unidade São Cristóvão I decidiram comemorar os 25 anos do Pedrinho em uma festa de celebração da amizade, da alegria do reencontro e da certeza de ter contribuído para a construção de uma escola pública de qualidade.

Foi uma festa organizada por docentes da Unidade, que contou com o incentivo de várias pessoas que participaram dessa história, com o apoio da ADCPII, além da enorme empolgação de todos os presentes.

Valeu!!! E que venham muitas mais!!!

Veja as fotos aqui

 
PARA SEMPRE BOAL !!!!!

SOMOS TODOS ATORES

Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida! Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de idéias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!

Não só casamentos e funerais são espetáculos, mas também os rituais cotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática - tudo é teatro.

Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espetáculos da vida diária onde os atores são os próprios espectadores, o palco é a platéia e a platéia, o palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver, tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida cotidiana.

Verdade escondida

Em setembro do ano passado fomos surpreendidos por uma revelação teatral: nós, que pensávamos viver em um mundo seguro, apesar das guerras, genocídios, hecatombes e torturas que aconteciam, sim, mas longe de nós, em países distantes e selvagens, nós vivíamos seguros com nosso dinheiro guardado em um banco respeitável ou nas mãos de um honesto corretor da bolsa quando fomos informados de que esse dinheiro não existia, era virtual, feia ficção de alguns economistas que não eram ficção, nem eram seguros, nem respeitáveis. Tudo não passava de mau teatro com triste enredo, onde poucos ganhavam muito e muitos perdiam tudo. Políticos dos países ricos fecharam-se em reuniões secretas e de lá saíram com soluções mágicas. Nós, vítimas de suas decisões, continuamos espectadores sentados na última fila das galerias.


Vinte anos atrás, eu dirigi Fedra de Racine, no Rio de Janeiro. O cenário era pobre: no chão, peles de vaca; em volta, bambus. Antes de começar o espetáculo, eu dizia aos meus atores: "Agora acabou a ficção que fazemos no dia-a-dia. Quando cruzarem esses bambus, lá no palco, nenhum de vocês tem o direito de mentir. Teatro é a Verdade Escondida".


Vendo o mundo além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias, gêneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel. Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida.


Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!


Augusto Boal (1931-2009)

Fonte: http://typo38.unesco.org/pt/cour-02-2009/02-2009-theatre.html

 
 
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